Pessoas olham vagas de emprego no centro de São Paulo; taxa de desemprego atingiu menor nível para esses meses desde 2002, segundo IBGE |
A taxa de desemprego do Brasil caiu a 4,9% em setembro, menor nível para esses meses, enquanto a renda média da população subiu pelo segundo mês seguido, em meio a um cenário de economia fraca a pouco dias do segundo turno das eleições presidenciais.
Em agosto, a taxa havia ficado em 5% e, no mês passado, atingiu o menor patamar para setembro desde o início da série histórica, em março de 2002, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado - que abrange seis regiões metropolitanas no País - ficou abaixo da pesquisa da Reuters, cuja mediana apontou expectativa de taxa de desemprego a 5,1% em setembro.
"A redução da taxa está associada à queda na procura, ou seja, a taxa cai porque há menos pressão sobre o mercado de trabalho", disse a técnica do IBGE Adriana Berengui.
Uma das explicações para esse cenário é que as pessoas têm passado mais tempo estudando, retardando a sua entrada no mercado.
A população ocupada, segundo o IBGE, recuou 0,2% em setembro na comparação com agosto, para 23,103 milhões de pessoas, com queda de 0,4% sobre um ano antes.
Já a população desocupada chegou a 1,183 milhão de pessoas, perda de 3,1% ante agosto e queda de 10,9% sobre um ano antes. Os desocupados são as pessoas desempregadas em busca de uma chance no mercado de trabalho.
O IBGE informou ainda que o rendimento médio real da população subiu 0,1% no mês passado sobre agosto, segunda alta seguida, chegando a R$ 2.067,10. Sobre setembro de 2013, o rendimento avançou 1,5%. (Terra)
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