Do G1 Bahia |
A polícia identificou dois dos executores da morte do diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza (Sindilimp), Moisés Silva Ribeiro, 34 anos, que teve corpo achado perto de um rio, com marcas de torturas. O crime ocorreu na cidade de Itabuna, sul da Bahia.
De acordo com o delegado Marcos Macedo, titular da Delegacia de Homicídios, é provável que o crime tenha sido cometido por número maior de pessoas e que também tenha um mandante.
"Cortaram a orelha dele, normalmente, é como se fosse uma prova. As informações é que um foi pilotar na morto e jogaram ele para dentro do carro. Dois nomes a gente já sabe", informa o delegado. Segundo ele, ainda é cedo para citar uma motivação concreta para o crime, mas o que se sabe é que ele se mudou do bairro Califórnia para o Pau Caído, duas áreas periféricas loteadas por facções criminosas rivais.
Na quinta-feira (18), o delegado pretende ouvir parentes da vítima, que foi enterrada durante a tarde. O laudo não foi concluído, no entanto, o delegado aponta a presença de várias marcas de pequenos furos nas costas. A polícia não acredita que o crime tenha vinculação com algum problema enfrentado pela entidade.
"Ele tinha acabado de sair do sindicato quando pegaram ele e botaram em um carro. De tarde, encontraram o corpo de próximo ao rio no bairro de Nova Itabuna. Tinha marcas de faca e várias perfurações no corpo dele. Ainda levaram a orelha dele", afirma o presidente do sindicato, José Carlos Conceição. (G1)
Comentários