A mais nova série de Miguel Falabela veiculada na Rede Globo, Sexo e as Negas, será alvo de um protesto nesta terça-feira (30) em Salvador. A manifestação que conta até com nome – Desligue o Racismo, Assuma o Controle – terá como ponto de encontro de diversas entidades do movimento negro a frente da sede da Rede Bahia, filiada da Globo no estado, às 12h. Segundo porta-vozes do protesto, o objetivo dos manifestantes é mostrar a indignação a respeito da representação das mulheres negras no programa, além de problematizar e provocar a reflexão da sociedade baiana sobre o processo de construção da imagem da mulher negra. Ainda de acordo com os movimentos sociais, as produções televisivas colocam as mulheres negras em uma posição de “mero objeto sexual”, como esclarecem em nota encaminhada à imprensa. Estão presentes a União de Negros pela Igualdade (Unegro); a Aganju- Afrogabinete de Articulação Institucional e Jurídica; o Programa Direito e Relações Raciais, da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (PDRR/UFBA); a Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen-Bahia); e o Movimento Negro Unificado (MNU). A sede carioca de Rede Globo já foi centro de protestos contra a minissérie no último dia 16, e manifestantes chegaram a pichar o letreiro da emissora (foto abaixo). Além disso, pelo menos três denúncias já foram protocoladas na Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (Seppir) contra o programa.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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