Na fronteira entre o Paquistão e a Índia, no vale do rio Hunza, está a verdadeira fonte da juventude. Mas não há nada de sobrenatural lá. Há apenas um povoado, que vive às margens desse rio, que vive em média 120 anos. Muitos deles praticam exercícios físicos regulares até os 100 anos de idade. As mulheres entram na menopausa apenas aos 65 anos; há diversos relatos de mulheres hunzas de 60 anos tendo filhos. Pessoas de 40 anos têm as feições de um adolescente. Quase nunca ficam doentes. Mas quem são essas pessoas sortudas? Quem são esses eternos jovens?
Os hunzas — que falam num idioma próprio (burushaski) e cultuam uma religião distinta de todas as outras (a ismaelita) — dizem ser descendentes de Alexandre, o Grande. Suas feições e o fenótipo geral estão mais próximos à constituição caucasiana; por serem asiáticos, isso é um pouco curioso. Mas o que mais fascina a todos os médicos especialistas, geneticistas e nutrólogos ao redor do mundo é a capacidade do povo hunza de viver muito bem e por muito tempo, com uma aparência sempre muito jovem e preservada para a idade.
Muitos especialistas atribuem à dieta dos hunzas como a razão principal para sua ótima qualidade de vida. Durante o verão, eles se alimentam de frutas e verduras cruas. No inverno, comem damascos secos, grãos germinados e queijo de ovelha. Eles evitam comer carne e a grande maioria é vegetariana. Hunzas também não têm o costume de beber álcool ou de comer comidas gordurosas, além de fazerem muita atividade física. Também mergulham nas águas do rio, mesmo em temperaturas tão baixas quanto 5 graus abaixo de zero.
Mas há também um fator muito importante na conservação dessas pessoas: o nível de estresse de cada um lá é quase zero. Os hunzas são extremamente felizes com a própria vida, têm a qualidade de vida e afazeres prazerosos e se organizam de forma conveniente e prática. Isso explica.
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