José Dirceu arranjou um emprego de rei no Hotel Saint Peter, com salário fora da realidade hoteleira – R$20 mil – e deu publicidade ao feito com publicidade, em rede de televisão, revelando à sua carteira profissional assinada, tudo nos conformes, embora jamais se soubesse que ele, Dirceu, o rei do lobby, tivesse carteira como outro trabalhador qualquer. A imprensa investigativa entrou em campo e descobriu uma estranha maracutaia: o sócio do hotel no Brasil fazia-se representar com uma participação de apenas R$ 1, exatamente isso, um real, e se tratava de um irmão presidente do PTN, partido que atua na base de sustentação da presidente Dilma Rousseff. Já o presidente da organização mora no Panamá, em uma rua modesta onde ele próprio lava seu carro e pouco sabe do acontecido. Só faltou dizer ao repórter que era melhor tomar informação no posto Ipiranga. Na verdade, trata-se de um “laranja”. Enquanto isso, os advogados do grande Dirceu pediam pressa ao Supremo para que ele iniciasse o mais rápido possível o seu trabalho. Diante do revelado, o STF pôs o pé no freio e pediu calma ao santo porque o andor é de barro. Não vai ter rapidez nenhuma. É preciso esclarecer direitinho tal maracutaia porque a Justiça não vai cair no conto do vigário. Assim, Dirceu já vê, ao longe, seu empreguinho milionário graças a mil e uma safadezas. Melhor ficar quieto na Papuda, porque a “quentinha” melhorou.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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