A inflação dos alimentos, que atormentou o consumidor em boa parte de 2013, ainda incomoda neste Natal e deve ser um dos principais fatores para segurar as vendas de fim de ano. Três pesquisas feitas por instituições diferentes - Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fecomércio-SP e CNC - apontam para a mesma direção: os preços dos alimentos para a ceia de Natal superam de longe a inflação de 5,85% acumulada neste ano até dezembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) - 15, que é uma prévia da inflação oficial, o IPCA. De acordo com a FGV, os preços dos itens mais frequentes na ceia de Natal estão em média 8,1% mais altos este ano do que no Natal de 2012 e acima da inflação acumulada em 2013, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que foi de 5,48% neste ano até os dez primeiros dias de dezembro. Os destaques de alta dos alimentos foram a farinha de trigo e os panificados, entre os quais os panetones. Esses dois itens ficaram 30,56% e 15,31% mais caros, respectivamente. As frutas encareceram 15,41%; o frango, 10,28% e o lombo suíno, 10,07%.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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