JOHANNESBURGO - Há alguns meses a África do Sul se prepara para o maior evento de sua história: o funeral de Nelson Mandela. Segundo diplomatas sul-africanos, será uma cerimônia da mesma dimensão do cortejo fúnebre de João Paulo II, em 2005, que atraiu 5 reis, 6 rainhas e 70 chefes de Estado. Jornais britânicos comparam o acontecimento ao funeral de Winston Churchill, em 1965.
Todos os ex-presidentes vivos dos EUA devem comparecer: Jimmy Carter, George Bush, pai e filho, e Bill e Hillary Clinton, que eram amigos pessoais de Mandela - além do atual presidente, Barack Obama, que deve levar a apresentadora Oprah Winfrey, que também era muito próxima do líder sul-africano. O príncipe Charles e muitas monarquias europeias também viajarão para a África do Sul para o funeral de Mandela.
Tudo isso representa, para o cerimonial do governo sul-africano, um verdadeiro pesadelo de logística e segurança.
O maior desafio do cerimonial será acomodar tantos chefes de Estado, celebridades e jornalistas que cobrirão o evento, especialmente na aldeia de Mandela. Há rumores de que importantes emissoras de TV já teriam reservado hotéis em Pretória e até alugado pequenas casas rurais em Qunu. / REUTERS e AP
(O Estado de São Paulo)
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