A polícia de Jequié ainda não localizou nenhum dos seis detentos que fugiram do Complexo Policial de Jequié, por volta das 22h45 de sexta-feira (22/3), após romperem o cadeado da cela. Entre os fugitivos estão o acusado e réu confesso de homicídio Samuel Porcino Meira e Adriano Santana Almeida, que haviam sido presos e apresentados na delegacia na manhã do mesmo dia da fuga, por prepostos da Polícia Militar. No grupo dos cinco fugitivos também se encontram Danilo Souza Alves, Adebir Santana Santos, José Lucas Rocha Gomes e Erisvaldo Silva. Diligências estão sendo feitas na tentativa de recapturar os fugitivos. O setor de carceragem do Complexo Policial de Jequié, funciona em condições precárias há cerca de dois anos, com a estrutura parcialmente destruída após duas rebeliões feitas pelos presos reclamando das condições do local. Logo após a sua chegada em Jequié, no início de março, o coordenador da 9ª Coorpin, Fabiano Aurich, falou que é sua intenção transformar o módulo da carceragem em depósito do material apreendido pela polícia. “Cada preso colocado na carceragem da delegacia representa um policial civil sendo retirado de sua função investigativa”, disse o delegado regional revelando sua preocupação com a destinação do policial civil para a vigilância de presos em delegacias. Uma parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária vem permitindo nos últimos meses, que presos temporários (ainda não julgados pela Justiça) sejam conduzidos para o Conjunto Penal de Jequié. No presente momento, quatro presos nessa condição aguardam a decisão judicial.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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