O homem que correu nu, na manhã da quarta-feira (20), na Avenida ACM, em Salvador, foi levado por policiais militares para o Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, pouco depois de ter sido localizado por uma guarnição da PM, nas proximidades da sede do Detran. De acordo com um policial, que prefere não se identificar, o homem não teve nenhuma reação ao ser abordado e não respondeu às perguntas dos policiais, como nome e idade. "Aparentemente é uma pessoa saudável, mas parecia estar em estado de choque. Só olhava para o céu e apontava com o dedo para cima", disse. O PM informou que foi oferecida uma bermuda ao rapaz nu, mas ele se recusou a vestir. Através da assessoria, o Hospital Juliano Moreira disse que o rapaz que tem aproximadante 30 anos, foi medicado e depois levado para casa por familiares. Ainda segundo a assessoria, a família informou aos médicos da unidade hospitalar que o rapaz já fez tratamento contra esquizofrenia por oito meses em um Centro de Atendimento Psicosocial de Salvador. A indicação médica, de acordo com a assessoria do Juliano Moreira, foi que o paciente retome o tratamento. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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