Foi enterrado no fim da manhã desta quarta-feira (13), em Ilhéus, no sul do estado, o corpo do padre Raimundo Reinan Valete. O padre foi morto a facadas no último domingo ao lado da casa paroquial em Angical, no oeste do estado. Antes do enterro foi realizada uma missa em homenagem ao religioso que nasceu em Ilhéus. Na segunda-feira (11), dois homens foram identificados como suspeitos de matar o padre. Segundo informações da Polícia Civil, um dos autores do crime é do estado de Goiás e costumava hospedar-se na casa paroquial. A identidade do suspeito está sendo preservada. O segundo homem apontado pelas investigações também não teve o nome revelado. Segundo a polícia, ele é natural da cidade de Barreiras. Os dois permaneciam foragidos até por volta das 14h40 desta segunda-feira. O pároco foi assasinado na noite de domingo (10), por volta das 22h, no quintal da casa paroquial, em Angical. Segundo a polícia, os autores do crime fugiram com o veículo da vítima, um Corsa Sedan, além de roubarem a carteira dele, onde havia documentos pessoais e quantia de dinheiro. Uma testemunha ouvida pelo delegado Carlos Roberto de Freitas, titular da Delegacia Territorial (DT) local, informou que os homens já estavam dentro da casa quando o padre retornou da igreja, após celebrar a missa dominical. A testemunha disse, ainda, ter visto o goiano no imóvel, em outras oportunidades, e que ele tinha acesso ao controle remoto do portão da garagem. As armas utlizadas no crime foram abandonadas no local e foram encaminhadas para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). A polícia informa que, ao ser assassinado, o padre usava uma bermuda e estava sem camisa. Ele teria tentado se defender dos agressores, entrando em luta corporal com eles. A polícia investiga a participação de outras pessoas no crime, classificado como latrocínio. Ele estava na região oeste do estado desde 2011 e atuava na paróquia de Angical há quatros anos. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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