Ao mesmo tempo em que a ONG Anistia Internacional classificou a escolha de Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de “inaceitável”, acredita que ele deveria renunciar devido à “intensa mobilização da sociedade em repúdio a seu nome”. Embora não tenha respondido diretamente à nota oficial da Anistia Internacional, ainda repercutem as palavras do deputado em uma entrevista veiculada na TV neste domingo. “Estou aqui por um propósito, fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário, acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer”, disse o pastor ao programa Pânico na Band. O texto da ONG internacional diz esperar que os parlamentares brasileiros “reconheçam o grave equívoco cometido” com a eleição do pastor e “tomem imediatamente as medidas necessárias à sua substituição”. Dentro de poucas horas acaba o prazo estabelecido pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para que o PSC convença Feliciano a renunciar. Como não existe margem regimental para uma intervenção direta nem para tirá-lo da presidência. A questão deve ser resolvida politicamente. Alheio a tudo isso, o deputado continua trabalhando e anunciou no seu site pessoal, que se prepara para uma viagem oficial nos próximos dias à Bolívia, onde irá tentar tirar da cadeia os 12 brasileiros que foram presos após um jogo de futebol, onde um morreu um menino de 14 anos.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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