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Hospital estuda entrar na Justiça contra Adriano por dívida

Adriano tenta entrar no banco de trás de seu BMW para mostrar que dificilmente caberia no banco traseiro | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia

A direção do hospital Barra D’Or estuda entrar na Justiça contra o atacante Adriano e Adriene Cyrillo Pinto, para cobrar R$ 110 mil, referente aos custos de internação da jovem.  “Quando ela foi ferida, ficou internada no hospital. Adriano prometeu pagar a dívida, mas não cumpriu”, afirmou o advogado da clínica, Fernando Charnaux Rocha. Ele participou nesta terça-feira da audiência no 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca. “Se houvesse acordo, reivindicaria o pagamento à vítima como forma de arcar com as custas hospitalares”, informou Charnaux. De acordo com ele, a dívida na época era em torno de R$ 80 mil. “O hospital não pode ficar no prejuízo”, disse.

Sem acordo

O jogador Adriano pode levar cartão vermelho da Justiça. A punição passou a ganhar força nesta terça-feira, quando o ex-craque do Flamengo e o segurança dele, o PM Júlio Cesar de Oliveira, tentaram jogar "duro" na audiência do 9º Juizado Especial Criminal da Barra sobre o tiro que atingiu a estudante Adriene Cyrillo Pinto, 21 anos. A jovem se feriu no carro do Imperador, na véspera do Natal passado. Eles rejeitaram acordo do Ministério Público e podem responder por lesão corporal. A pena varia de três meses a um ano de detenção. Para encerrar o caso, o MP propôs que o atleta pagasse à vítima R$ 93.300, o equivalente a 150 salários mínimos; e Júlio, R$ 18.660 (30 mínimos). Os dois não aceitaram. O promotor Márcio Almeida tem 15 dias para decidir se denuncia Adriano e Júlio por lesão corporal à Justiça. Em seu despacho, o juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto mencionou que o promotor decidiu por responsabilizar Adriano e Júlio pelo disparo. A amigos próximos, o Imperador garantiu que não está com medo da possibilidade de responder pelo caso criminalmente. Ele sustentou que não pode pagar pelo que não fez. O tiro atingiu a mão esquerda de Adriane. Segundo Adriano contou em depoimento, a arma foi disparada por ela acidentalmente. A estudante não compareceu à audiência sob a alegação de que estaria enfrentando problemas de saúde. O juiz Joaquim Neto aguarda a posição do Ministério Público. Se Adriano e Júlio forem denunciados por lesão corporal, será marcada nova audiência. Porém, antes, o jogador e Júlio podem voltar atrás e aceitar pagar os valores estipulados pelo MP a Adriene. As versões para o disparo dentro da BMW do jogador são conflitantes. Primeiro, ele estaria brincando com a pistola ponto 40, de Júlio. Depois, Adriene é quem estaria com a arma. Os dois fizeram exame de investigação de pólvora, mas os resultados foram negativos.  (O Dia)

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