Duas crianças de 11 e 7 anos foram abandonadas em um matagal no distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, a 109 km de Salvador. Os dois irmãos foram resgatados pelo Conselho Tutelar, que também retirou de casa dos pais os outros três irmãos mais novos. Os pais das crianças vão responder por maus tratos, segundo informações da Polícia Civil da cidade. As duas crianças mais velhas, frutos de um relacionamento anterior do pai, foram colocadas para fora de casa pela madrasta. A menina de 11 anos e o menino de 7 se abrigaram perto de um cajueiro a cerca de 1 km da casa do pai e passaram cinco dias comendo somente caju e tomando água, até que uma denúncia foi feita pelo número 156, segundo a Secretaria de Prevenção à Violência. As crianças foram achadas na madrugada de terça-feira (27) dormindo no meio da mata, segundo a conselheira Magna Moreira declarou à TV Subaé. "O imão pequeno tem muitos arranhões pelo corpo. Eles têm muitas marcas de violência que foram praticadas antes. Foi emocionante encontrá-los daquela forma. Um policial que estava conosco chorou igual a uma criança", conta. "Tenho certeza que os pais serao responsabilizados", disse à TV Bahia o secretário Misael Freitas. As crianças agora fazem parte do projeto "Rua, Tô Fora" até que uma decisão definitiva sobre a guarda delas seja tomada. Os pais, Moisés da Silva e Josileide Barbosa da Costa, estão no Complexo Policial Investigador Bandeira. (Correio)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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