O alerta foi dado pelo presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Júlio Zoe de Brito, na Comissão de Agricultura (CRA). Já o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), denunciou a contratação de agrônomos por empresas dos ramos de agrotóxicos e fertilizantes com salários atrelados a metas de venda desses produtos a agricultores. O parlamentar se mostrou preocupado com o desvirtuamento da profissão, cujo papel é o de orientar os produtores rurais sobre as melhores técnicas de plantio, inclusive do ponto de vista ambiental e da saúde humana e animal.
– Se temos jovens agrônomos que recomendam agrotóxicos a mais, com o objetivo de ter salário maior, é muito grave, pois deveriam estar orientando para o uso mínimo. Me soou como um alarme. Vou apresentar proposta de legislação severa contra esse tipo de comportamento – frisou.
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