Deputados estaduais aprovaram na noite de segunda-feira (26/11) por 35 a 8 votos projeto de lei que prevê a progressão de carreira do magistério e reajuste de 14% para a categoria. São 7% agora em novembro e outros 7% em março de 2013. O projeto também prevê a revogação da lei sancionada em novembro de 2011 que dava ganho real de 3% em 2013 e 4% em 2014. O dirigente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, disse que o sindicato é contra o projeto aprovado. “Nós não concordamos porque não beneficia os aposentados e não dá os 3% de ganho real”, referindo-se ao projeto aprovado no ano passado, rejeitado pela categoria por não contemplar o reajuste nacional de 22%. “Nós vamos discutir a campanha salarial 2013 em janeiro de 2013. E o ganho real de 3% deve voltar à pauta”, antecipou o sindicalista. Os professores, através da APLB, já haviam manifestado repúdio ao projeto de lei. A categoria faz na terça-feira (27/11) uma paralisação quando discute em assembleia, além do reajuste salarial, o calendário de aulas para o ano letivo de 2013 – a SEC propõe que parte das escolas comece as aulas em março de 2013 e as demais, que só encerrarão o ano letivo de 2012 justamente em março, retomem as aulas em abril. Os professores querem que todas as aulas comecem em 11 de março.
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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