O candidato derrotado a prefeito de Salvador pelo PT, Nelson Pelegrino, afirmou na noite deste domingo (28) que a maioria dos eleitores soteropolitanos que optaram por ACM Neto (DEM), eleito com quase 54% dos votos válidos, repetiu a opção feita pela maioria em 2008, quando João Henrique (PP) foi reeleito. “Há quatro anos, o povo de Salvador fez uma opção errada e equivocada e ficou quatro anos sofrendo. Agora, essa nova opção, em nossa avaliação, significa a continuidade. Essa opção foi feita novamente pela continuidade de um projeto que não vai mudar Salvador”, afirmou, em entrevista coletiva em seu comitê central, após reconhecer a derrota nas urnas. Ao lado de políticos e militantes do seu partido e de legendas aliadas, o petista agradeceu os 620 mil votos que recebeu e afirmou que o resultado nas urnas o coloca, automaticamente, como opositor ao próximo governo. “Estarei na oposição. Esse é o papel a cidade de Salvador nos colocou”, considerou. Pelegrino, que retorna a Brasília para cumprir até dezembro de 2014 o mandato de deputado federal, garantiu que continuará na militância e não abandonará a cidade. Questionado se as greves da Polícia Militar e dos professores da Rede Estadual de Ensino foram os principais motivos para a derrota, o petista reconheceu o peso das categorias na Bahia e disse ter ficado triste pelo não reconhecimento da luta em prol dos movimentos sociais. "O que me deixa triste é que eu e Olívia [Santana, candidata a vice pelo PCdoB] temos uma história de luta nos movimentos sociais e o vencedor não tem nenhuma", disse. Pelegrino citou ainda o que chamou de ataques da campanha do adversário e acusou a prefeitura de Salvador de beneciar a candidatura de ACM Neto. "A gente não deve querer justificar, mas fomos atacados por uma campanha sórdida e por vários panfletos apócrifos. E ainda a máquina da prefeitura foi utilizada em benefício do candidato do DEM, em expedientes não muitos republicanos", acusou.
Reprodução O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”. O ministério lança neste sábado (15), o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”. A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incent...
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