As novas regras de incentivo à produção de carros em território nacional foram lançadas nesta quinta-feira pelo governo no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em Brasília. O ministro da pasta, Fernando Pimentel, explicou que o governo incentivará o aumento da eficiência, beneficiando os fabricantes que reduzirem o gasto dos veículos. A estimativa é que a medida vai fazer com que os motoristas economizem, em média, R$ 1.150 por ano em combustíveis. "A meta alvo é chegar a 2016 (mas a medição acontece em 2017) com um consumo médio de 17,2 km por litro de gasolina e 11,9 km por litro de etanol. Hoje, essa taxa é de 14 km/l de gasolina e 9,71 km/l de etanol. A União Europeia vai exigir dos fabricantes lá instalados essa eficiência em 2015 e nós vamos exigir as mesmas coisas um ano depois, o que é relevante para o esforço que estamos fazendo para nos enquadrar nas exigências internacionais", disse Pimentel. "Vamos oferecer um incentivo para as empresas que alcançarem metas de eficiência energética. Alcançadas estas metas, elas podem ter uma redução que vai além dos 30 pontos percentuais, podendo chegar a 2 pontos percentuais a mais do que os 30", afirmou. Com as novas regras do regime automotivo, a expectativa é que o setor faça investimentos de US$ 22 bilhões ao longo de 2013 e 2014, segundo afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O objetivo (do novo regime) é dar um impulso para a indústria automobilística brasileira. Já temos uma das mais importantes no mundo e com este regime nós esperamos ocupar um espaço ainda maior nos próximos 5 anos", afirmou. (JB)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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