O secretário de Promoção da Igualdade Racial no estado, Elias Sampaio, afirmou, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida da Rede Tudo FM 102,5, na manhã desta quinta-feira (4), que a Copa do Mundo de 2014 em Salvador sem a presença do acarajé ficaria fora do contexto da nossa cidadania e cultura. A venda do quitute baiano poderá ser proibida em um perímetro de até dois quilômetros distante da Arena Fonte Nova, já que a Fifa recomenda o afastamento da modalidade de comércio ambulante.“Todas as medidas que sejam necessárias para que não haja preconceito contra nossa cultura serão tomadas”, garantiu, em conversa com os apresentadores Evilásio Júnior e Uziel Bueno. Sampaio destacou a necessidade de um esforço conjunto entre prefeitura e o governo do estado em torno da questão. “A prefeitura também, porque temos a secretaria municipal da Reparação. Temos que pensar em ações conjuntas para que não haja medidas racistas”, defendeu. O titular da Promoção da Igualdade Racial acredita que a restrição imposta pela Fifa seja apenas em nível de organização do evento e não deverá impedir “as manifestações genuínas da Bahia”. Presente no estúdio do programa, o secretário municipal de educação e presidente do PTN, João Carlos Bacelar, acrescentou ao debate informação passada pelo secretário da Reparação em Salvador, Ailton Ferreira, recebida através de mensagem de celular. “Conversei ontem com a Abam [Associação das Baianas de Acarajé, a Secopa [Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014] e a prefeitura. A Secopa informou que nada está definido e haverá uma reunião na próxima semana para debater o assunto. A prefeitura informou que já foi criado o Observatório Racial da Copa”, esclareceu Ferreira.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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