O vocalista da banda New Hit, Eduardo Martins, o Dudu, e seus colegas foram liberados nesta quarta (3) do Complexo Penitenciário de Feira de Santana (110 Km de Salvador) e devem permanecer em Salvador, onde aguardarão julgamento em liberdade. Eduardo é um dos nove jovens que foram soltos mediante habeas-corpus, deferido na terça (2). Eles são suspeitos de estuprar duas adolescentes de 16 e 17 anos, no dia 26 de agosto, em Ruy Barbosa (321 km de Salvador). Além dos nove integrantes da banda, um policial é suspeito de conivência no caso. Ele foi liberado na tarde desta quarta, da Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP), localizada no Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. O policial e os integrantes da banda responderão por estupro e formação de quadrilha. Em documento divulgado nesta quarta (3), a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Lúcia Barbosa, lamentou a possibilidade de soltura dos suspeitos. No documento, ela diz que “o caso merece atenção especial, uma vez que o ato possui características de crime hediondo, com participação de mais de um autor, contra vítimas que não puderam e nem conseguiriam esboçar qualquer reação de defesa”. Ainda no documento, ela falou da importância de os responsáveis serem julgados para que o caso não fique impune.“Acreditamos que a Justiça dará o encaminhamento necessário para a responsabilização dos acusados. O importante é não deixar este episódio impune. É preciso que o caso sirva de exemplo para a sociedade, evitando a possível sensação de impunidade. Esta é uma oportunidade de reafirmar que as mulheres baianas têm direito a uma vida sem violência”, pontuou. (Bahia Toda Hora)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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