Prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM) dedicou o êxito nas urnas ao avô, o falecido senador Antônio Carlos Magalhães, mas negou que a sua gestão será espelhada nas administrações do parente. Em entrevista coletiva na noite deste domingo (28) no seu comitê, na Avenida Vasco da Gama, o democrata negou que a sua vitória represente a volta ao carlismo. "Estamos em 2012, assumirei em 2013 e governarei olhando para o futuro. Não adianta ficar especulando que o carlismo voltou", rechaçou. Neto revelou que vai montar nos próximos dias uma equipe de transição e procurar o prefeito João Henrique, que enfim se declarou seu aliado, para realizar o trabalho em conjunto. Por enquanto, a lista de escolhidos segue indefinida. "A discussão de nomes é a última coisa que acontecerá", avisou Neto, ao considerar que poderá manter no Palácio Thomé de Souza titulares da atual prefeitura. "Não farei caça às bruxas", justificou. O democrata também admitiu que "não dá para resolver da noite para o dia" os problemas da capital baiana. O próximo gestor soteropolitano elencou como prioridades arrumar a casa, tapar os buracos e melhorar o trânsito, a iluminação e a limpeza da cidade. ACM Neto evitou falar sobre a sucessão ao governo estadual, ao argumentar que "não é o momento de se discutir 2014". "Pelo amor de Deus. Eu e Célia [Sacramento, sua vice] fomos eleitos agora", pontuou.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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