Em assembleia na manhã desta quarta-feira (29), os servidores administrativos da Polícia Federal (PF) decidiram aceitar reajuste de 15,8% – parcelado em três anos, a partir de 2013 – oferecido pelo governo. Com a decisão, os trabalhadores encerraram o movimento grevista e retornarão ao trabalho na próxima sexta-feira (31). Em nota, o Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (Sinpecpf) informou que “todo o suporte à atividade policial será retomado, assim como o serviço prestado em setores de atendimento ao cidadão, tais como emissão de passaportes, controle migratório e de entrada e transporte de produtos químicos em território nacional”. A categoria estava paralisada desde o dia 15 deste mês. O aumento prevê reajustes fixos durante os próximos três anos. Os servidores com cargos de nível superior terão incremento de R$ 1 mil (24,8% para o início de carreira e 14,28% para o final). Os salários dos trabalhadores com nível intermediário subirá R$ 930 (27,96% para o início de carreira e 24,24% para o final). Cargos de nível auxiliar terão acréscimo de R$ 630 (27,31%). A classe ainda luta pela condição de igualdade com carreiras administrativas como as das agências reguladoras ou Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com o sindicato, o debate sobre a reivindicação será retomado na segunda quinzena de setembro.
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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