O sepultamento do Sd PM Jurandy Oliveira, 43 anos, torturado e assassinado por um grupo de seis assaltantes comoveu a população jequieense na manhã de terça-feira (28), no cortejo da Igreja Batista Sião (próxima ao Viveiro) até o Cemitério São João Batista. A urna funerária foi conduzida em um caminhão do 8º Grupamento de Bombeiros, acompanhado por viaturas das polícias militar e civil. Em frente ao cemitério um grupo de policiais prestou uma homenagem com uma sequência de três disparos de fuzis utilizando balas de festim. Um helicóptero da PM vindo de Salvador sobrevoou a área durante todo o cortejo fúnebre. O Coronel PM Reis, comandante do Policiamento Regional Sul, representou o Comandante Geral da Corporação, ao lado do tenente coronel Serpa, comandante do 19º Batalhão PM de Jequié. Aproximadamente duas mil pessoas acompanharam o cortejo com centenas de veículos ocasionando uma grande lentidão no trânsito no centro da cidade até a região onde o cemitério está localizado, no bairro da Caixa d’Água. Familiares, amigos, políticos e militantes de todos os partidos estiveram presentes e um clima de grande comoção dominou o ambiente. As pessoas presentes em suas conversas buscavam explicações para o grau de perversidade que culminou com a execução do militar, cujo corpo foi encontrado na manhã de segunda-feira (27), em um terreno às margens da Avenida Deputado Luiz Eduardo Magalhães, o anel rodoviário de Jequié. (Jequié Repórter)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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