Seis mortes ocorreram nas últimas 24 horas em Jequié. Por volta das 7h foi encontrado na área conhecida como “Cascalheira”, margem da Avenida Luiz Eduardo Magalhães (anel rodoviário) o corpo do policial Jurandy Oliveira, 43 anos, assassinado com tiros de revolver e sinais de tortura. No Loteamento Cidade Nova (fundo da empresa Argasol) foram encontrados por populares dois corpos do sexo masculino, ambos apresentando perfurações de bala na cabeça e na região do peito. No bairro do Jequiezinho, Loteamento Mirasol, foi morto Josenildo de Jesus Santos, 19 anos, conhecido na área pelo apelido de “Lau”. Ele era suspeito do roubo de uma motocicleta. “Lau” segundo os familiares, foi retirado de dentro de casa por cinco elementos encapuzados e executado na via pública. A Polícia Militar esteve nos locais e prepostos da Polícia Técnica fizeram os levantamentos cadavéricos. Na área da Cidade Nova onde estavam os dois corpos foram vistos em atitudes suspeitas um Uno branco e um Celta, sem identificações. Durante o dia, por volta das 11h na 2ª Travessa Humberto de Campos, no Joaquim Romão, foi morto Ednaldo Sena de Jesus, 22 anos, apelidado de “Bruxo”. De acordo com a Polícia Militar, o indivíduo morto era considerado de alta periculosidade e morreu em confronto sendo encontrado um revólver calibre 32 de marca Rossi, com seis cartuchos deflagrados. Por volta das 14h30, na Rua A do Loteamento Mirassol, foi encontrado morto Iago Martins Santos, 18 anos, que teria envolvimento no tráfico de drogas. Dois elementos a pé teriam deflagrados os tiros na vítima. O crime teria como causa acerto de contas de drogas. (Jequié Repórter)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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