O fato de ser policial militar teria sido a causa determinante para a execução do Soldado PM, Jurandy Santos Oliveira , 43 anos. O policial que disputava vaga na Câmara Municipal de Jequié, pela legenda do PT, recebeu inicialmente um golpe de faca e, posteriormente foi seqüestrado por um grupo de seis elementos que praticava assalto a pessoas em um bar de situado às margens da estrada do Rio Preto do Costa, zona rural de Jequié. Jurandy retornava de um encontro político na região, dirigindo o seu carro, acompanhado pela esposa, filho menor e o superintendente da Assembleia Legislativa do Estado, Isaac Cunha, quando foi interceptado pelos bandidos. Ao ser identificado como policial, Jurandy recebeu um golpe de faca no braço e passou a ser espancado. As outras pessoas que se encontravam no local, inclusive o filho da vítima, Davi, de 14 anos, sofreram agressões. O policial foi obrigado a adentrar no seu próprio carro, seguindo em companhia de três assaltantes, enquanto os outros três fugiram roubando um Pálio Cinza de placa JRL-8460, da esposa do proprietário do estabelecimento. O carro do policial, modelo Corsa Sedan de cor verde, foi atravessado na pista a poucos metros do acesso à BR 330, com os quatro pneus rasgados a golpes de facão. O ex-deputado Isaac Cunha, também foi vítima de agressões físicas, além de outras pessoas, três delas em situação de maior gravidade, foram trazidas para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié.
O comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Serpa, comandou pessoalmente diligências vasculhando a região à procura dos assaltantes. Por volta das 7h de segunda-feira (27), uma senhora que transitava pela Avenida Deputado Luiz Eduardo Magalhães (anel rodoviário), verificou a presença de um homem morto ao lado de um carro abandonado, na área conhecida por “Cascalheira”. O achado foi informando por telefone à Central do BPM. O PM Sérgio Oliveira, irmão da vítima fez o deslocamento em uma viatura acompanhado por colegas para a área, constatando ser o corpo de Jurandy. A vítima se encontrava em decúbito dorsal, com marcas de violência no corpo, cortes provavelmente desferidos por garrafadas na cabeça e golpes de facão no corpo, além de perfurações de bala na cabeça e nas costas. Grande número de policiais militares, amigos e familiares da vítima se deslocaram para a região onde o crime foi cometido. O clima é de intensa comoção e revolta. O cabelo da vítima molhado levantou a suposição de sua cabeça ter sido enfiada em uma lagoa existente no local. Jurandy era casado e tinha dois filhos menores. A PM intensifica diligências na tentativa de localizar os autores do bárbaro crime. A hipótese de ter sido crime de mando por vigança não estar descertada pela polícia. (Fotos do repórter Welligton Ferreira, 93 FM / Reportagem, Jequié Repórter)
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