O candidato do PT em Belo Horizonte, Patrus Ananias , está sofrendo os efeitos colaterais de ter entrado tão tarde na disputa da capital. Ao contrário do prefeito Márcio Lacerda (PSB), que disputa a reeleição, ele precisou montar seu palanque às pressas no limite do prazo estipulado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) depois da implosão do acordo com o socialista. Resultado: precisou se trancar no estúdio para gravar programas em vez de fazer campanha na rua e dar entrevistas. Não por acaso, o petista não teve tempo de falar com a reportagem do Brasil Econômico. Já o prefeito Márcio Lacerda contou sua estratégia. “Apresentaremos ações que foram iniciadas na cidade e serão continuadas. Outras terão início no nosso novo mandato”. O prefeito conta com 14min19s e 28 inserções de 30 segundos ao longo do dia na programação da TV aberta. Já Ananias tem 8min22s e 16 inserções. “A propaganda do Márcio Lacerda equivale a dos maiores anunciantes do Brasil, como a Casas Bahia. Usaremos esse tempo para apresentar a ideia de inovação na continuidade”, conta o presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana. A coligação de Lacerda foi a que apresentou com mais detalhes sua prestação de contas. O programa de TV vai consumir R$ 281 mil. “Na TV e no rádio, nosso foco será nas propostas que compõem o nosso programa de governo. A propaganda eleitoral tem grande importância, sem dúvida”, diz o prefeito. Para o sociólogo Carlos Novaes, o problema em Belo Horizonte é que os dois candidatos são muito conhecidos. “Quem tiver mais repertório, leva”. A propaganda de Patrus, entretanto, será uma das poucas do Brasil que contará com a presidente Dilma Rousseff. (iG)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
Comentários