O candidato do PT em Belo Horizonte, Patrus Ananias , está sofrendo os efeitos colaterais de ter entrado tão tarde na disputa da capital. Ao contrário do prefeito Márcio Lacerda (PSB), que disputa a reeleição, ele precisou montar seu palanque às pressas no limite do prazo estipulado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) depois da implosão do acordo com o socialista. Resultado: precisou se trancar no estúdio para gravar programas em vez de fazer campanha na rua e dar entrevistas. Não por acaso, o petista não teve tempo de falar com a reportagem do Brasil Econômico. Já o prefeito Márcio Lacerda contou sua estratégia. “Apresentaremos ações que foram iniciadas na cidade e serão continuadas. Outras terão início no nosso novo mandato”. O prefeito conta com 14min19s e 28 inserções de 30 segundos ao longo do dia na programação da TV aberta. Já Ananias tem 8min22s e 16 inserções. “A propaganda do Márcio Lacerda equivale a dos maiores anunciantes do Brasil, como a Casas Bahia. Usaremos esse tempo para apresentar a ideia de inovação na continuidade”, conta o presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana. A coligação de Lacerda foi a que apresentou com mais detalhes sua prestação de contas. O programa de TV vai consumir R$ 281 mil. “Na TV e no rádio, nosso foco será nas propostas que compõem o nosso programa de governo. A propaganda eleitoral tem grande importância, sem dúvida”, diz o prefeito. Para o sociólogo Carlos Novaes, o problema em Belo Horizonte é que os dois candidatos são muito conhecidos. “Quem tiver mais repertório, leva”. A propaganda de Patrus, entretanto, será uma das poucas do Brasil que contará com a presidente Dilma Rousseff. (iG)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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