Com um tempo curto, de pouco mais de um minuto na TV, o candidato pelo PSOL à Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo , aposta no filme Tropa de Elite para se fazer conhecido e sair dos 12% das intenções de voto, apontados pela última pesquisa do Ibope . A estratégia de Freixo é conseguir chegar ao segundo turno com o atual prefeito Eduardo Paes (PMDB), que tem 47% das intenções de voto e uma coligação que envolve 20 partidos. Paes também tem o maior tempo de TV: cerca 16m17s na televisão. “Uma pesquisa apontou que 50% do eleitorado da cidade desconhece o Marcelo, então a ideia é mostrá-lo usando o Tropa de Elite e a CPI das Milícias, que muitas pessoas conhecem”, explica Renata Stuart, coordenadora de comunicação da campanha de Freixo. “Quando o José Padilha (diretor de Tropa de Elite 1 e 2) soube que o Freixo seria candidato, deixou o filme para ser usado na campanha à vontade”, conta Renata. O protagonista do filme, Wagner Moura, também participará ativamente da campanha e deve aparecer na propaganda eleitoral televisionada a partir da segunda semana. Freixo foi a inspiração para o personagem Diogo Fraga, deputado e ativista que elabora um “dossiê das milícias” em Tropa de Elite 2, o filme brasileiro mais visto da história. Durante sua atuação como deputado estadual, em 2008, o candidato presidiu a CPI das Milícias, que indiciou mais de 200 pessoas, entre policiais e políticos. O candidato contará ainda com o apoio de personalidades conhecidas pelo público que devem aparecer durante a propaganda eleitoral na televisão, como Chico Buarque, Caetano Veloso e Djavan. O desafio, segundo Renata, será encaixar tudo nos 1m22s que o PSOL dispõe na TV. “80% do tempo será o Marcelo, vamos aproveitar o rosto, a fala dele. O resto será para apoio de famosos e anônimos”, explica. (iG)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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