O mau tempo tem causado estragos na região sul da Bahia. Na região de Uruçuca, ventos fortes atingiram fazendas de cacau, que ficaram alagadas. No distrito de Banco do Pedro a força do vento e o solo encharcado fizeram com que muitas árvores fossem arrancadas. Em Itabuna, moradores dos apartamentos que ficam no térreo do condomínio Pedro Fontes passaram sufoco por causa das fortes chuvas que fizeram com que as águas de um córrego que passa ao lado do bloco transbordassem. A força da água fez com que parte de um muro caísse. Em Ilhéus, foi a maré que provocou estragos no bairro São Miguel, no litoral norte. Os espigões e paredões de pedra não estão conseguindo conter as ondas. A varanda de uma casa foi destruída e os donos foram embora. Há ainda casas com risco de desabar. "A gente vê a hora dos filhos da gente amanhecerem debaixo d'água", teme Dona Valdeci Maria de Jesus, marisqueira. "Não tenho para onde ir, eu tenho que ficar aqui, seja o que Deus quiser", diz Seu Antônio Pereira, morador de outra casa em situação de risco. Com a cheia dos rios na região, baronesas foram arrastadas pela correnteza e já se acumulam na praia. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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