Parece que as revistas não andam se importando se suas capas trazem conteúdos montados no Photoshop e nem se isso se tornará uma grande polêmica. Tanto que dessa vez, a revista espanhola "Fuera de Serie" trouxe a primeira-dama norte americana, Michelle Obama, em montagem inspirada em uma pintura de uma escrava negra nua. A obra que serviu como referência é “Portrait D’Une Négresse”, feita no século XIX pela artista francesa Marie-Guillemine Benoist. A intenção pode até ter sido uma homenagem da revista à Michelle, mas para saber de fato que a montagem não se trata de uma piadinha de mau gosto é preciso conhecer a história da pintura. O que certamente pouquíssimas pessoas sabem é que a pintura original foi exibida seis anos após a abolição da escravidão na França e simbolizaria a emancipação dos negros. Ou seja, a proposta da revista foi apresentar a posição ocupada pela primeira-dama hoje em dia, mesmo com o histórico de escravos na família. Não é a primeira vez que as capas de revistas pecam pelos seus criativos trocadilhos. A duquesa de Cambridge, Kate Middleton, foi o alvo da “The New Republic”. A publicação relacionou o “apodrecimento” do governo britânico na chamada da capa com os dentes de Kate, acresentando-lhe uma arcada dentária apodrecida no lugar dos seus dentes perfeitos. (Uol)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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