A violência contra a Mulher na Bahia tem
crescido acima da média nacional. Segundo dados do Mapa da Violência 2012, são
5,6 assassinatos por cada 100 mil mulheres, ao passo em que a média brasileira
é de 4,4. Entre janeiro e março deste ano, a Central de Atendimento à Mulher
registrou na Bahia 264, 03 ligações para cada grupo de 100 mil habitantes, o
que coloca o estado na 5ª posição do ranking da violência. Quando o item
analisado é o número de homicídios em que mulheres são vítimas, o estado ocupa
o 8ªº lugar da lista. Em entrevista ao jornal A Tarde, a ativista Maria Iracema
Souza Santos explicou que tais números podem ser explicados pela morosidade dos
órgãos executivos e judiciários. Já a secretária estadual de Políticas para
Mulheres, Vera Lúcia Barbosa, afirmou que a Bahia deveria ter mais do que as
atuais 15 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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