O Projeto Viver Sem Drogas, idealizado pelo educador social Railton Pitanga, há 12 anos em Jequié, terá a sua nova versão apresentada no próximo dia 9, no auditório do IERP, a partir das 9h. O projeto discutirá como sub-temas Drogas e Suas Consequências e a Família e Escola - o Começo de Tudo. Pitanga revela que nos últimos seis anos o projeto vem sendo voltado ao acompanhamento e orientação às famílias dos usuários de crack sobre a forma de convivência com o viciado, ação também voltada para as escolas. Segundo ele, aproximadamente 80 pessoas já estão sendo atendidas na cidade. O projeto já se expandiu para as cidades de Brumado, Dário Meira, Valente e Salvador, nas comunidades de Paripe e Bate Coração. Ele diz também que foi elaborado um medicamento natural à base de casca de angico e cajueiro branco [em xarope ou bala], cujo uso auxilia o usuário que deseja se livrar do vício, contribuindo inclusive, para controlar as crises de abstinência. (JR)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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