O radialista Rodrigo Vieira Emereciano, 35 anos,
Mução, não esteve presente à entrevista coletiva na tarde de sábado (30) em um
hotel em Recife. Os advogados Waldir Xavier e Bruno Coelho e João Marcelo
Pires, empresário do radialista concederam de coletiva de
imprensa na qual ratificaram a inocência dele da suspeita de
participar de uma quadrilha de pedofilia on-line. Mução que foi uma das 32
pessoas presas em nove estados durante uma operação da Polícia Federal, teve a
prisão temporária revogada e foi solto na última sexta-feira depois que o
irmão, identificado como Bruno Vieira, admitiu ter cometido os crimes na
internet utilizando computadores e dados do radialista. A explicação
dada para a ausência do radialista e humorista foi a de “preservar seu
personagem radiofônico”. Em comunicado ele agradece aos fãs pelo
apoio e repudia qualquer tipo de conduta voltada “à inaceitável prática de
pornografia e pedofilia”, afirma. O advogado Waldir Xavier, disse que o
seu cliente está muito abalado e que se emocionou ao saber da suposta
participação do irmão na quadrilha. Eles disseram que o radialista volta
ao trabalho normalmente a partir desta próxima segunda-feira (2), quando
vai gravar uma mensagem aos ouvintes sobre o episódio. “Rodrigo não teve
nenhuma participação nisso. Esse grave equívoco foi superado. Tudo já veio à
tona e foi esclarecido”. Os advogados não detalharam o suposto envolvimento do
irmão, uma vez que a defesa dele será feita por outros profissionais.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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