O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador,
Ricardo D’avila, autorizou o Estado da Bahia a depositar em juízo os descontos
em folha dos sindicalizados à APLB. A medida tem como objetivo garantir
recursos para o pagamento da multa, determinada em R$ 50 mil por dia, estipulada
na decisão que declarou ilegal a greve dos professores e determinou o retorno
imediato às atividades. Em seu despacho, o juiz afirma que “ao declarar
a ilegalidade da greve da rede estadual de ensino, determinou no seu comando o
retorno dos professores e demais servidores da área de educação pública do
Estado da Bahia às suas atividades normais, fato que não ocorreu até a presente
data como é de conhecimento público, acarretando inumeráveis prejuízos à
coletividade, inclusive transtornos à normalidade social da sociedade baiana
que com tal atitude impede que uma parcela significativa de jovens tenha o seu
direito à educação, que é garantido constitucionalmente, preservado e atendido
pelo Estado da Bahia”.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários