De 20 a 22 de junho, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro, terá como destaque a presença de mais de 115 chefes de Estado e de governo que se concentrarão nos debates sobre a defesa do meio ambiente com desenvolvimento sustentável e inclusão social. As atenções estarão voltadas para os presidentes François Hollande (França), Vladimir Putin (Rússia) e Mahmoud Ahmadinejad (Irã). Pela primeira vez, Hollande, que assumiu o governo no último dia 15, virá à América Latina. Com um discurso em favor do desenvolvimento sustentável e dos esforços em busca do combate à fome e à miséria, o francês tem a simpatia de vários presidentes latino-americanos, inclusive a da presidenta Dilma Rousseff. Pela segunda vez na Presidência da Rússia, Putin é considerado um dos principais líderes políticos do mundo. Ele promove, ao lado da China e do Irã, ações para impedir a intervenção militar na Síria - cuja crise social e política dura 15 meses. O russo é responsável também por evitar a adoção de mais medidas restritivas ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad. Ahmadinejad é alvo de polêmicas devido ao programa nuclear desenvolvido pelos iranianos e por suas declarações. Ele está no Brasil pela segunda vez. A primeira foi em 2009, quando reuniu-se com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A visita dele ocorre no momento em que o Irã retoma as negociações com a comunidade internacional na tentativa de encerrar o impasse sobre o programa nuclear do país. (JB)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários