De 20 a 22 de junho, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro, terá como destaque a presença de mais de 115 chefes de Estado e de governo que se concentrarão nos debates sobre a defesa do meio ambiente com desenvolvimento sustentável e inclusão social. As atenções estarão voltadas para os presidentes François Hollande (França), Vladimir Putin (Rússia) e Mahmoud Ahmadinejad (Irã). Pela primeira vez, Hollande, que assumiu o governo no último dia 15, virá à América Latina. Com um discurso em favor do desenvolvimento sustentável e dos esforços em busca do combate à fome e à miséria, o francês tem a simpatia de vários presidentes latino-americanos, inclusive a da presidenta Dilma Rousseff. Pela segunda vez na Presidência da Rússia, Putin é considerado um dos principais líderes políticos do mundo. Ele promove, ao lado da China e do Irã, ações para impedir a intervenção militar na Síria - cuja crise social e política dura 15 meses. O russo é responsável também por evitar a adoção de mais medidas restritivas ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad. Ahmadinejad é alvo de polêmicas devido ao programa nuclear desenvolvido pelos iranianos e por suas declarações. Ele está no Brasil pela segunda vez. A primeira foi em 2009, quando reuniu-se com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A visita dele ocorre no momento em que o Irã retoma as negociações com a comunidade internacional na tentativa de encerrar o impasse sobre o programa nuclear do país. (JB)
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
Comentários