Povoados situados na região da Chapada Diamantina, na Bahia,
foram focos de sete pancadas de chuvas
forçadas provocadas por indução artificial de nuvens, em cerca uma
semana, de acordo com informações da Secretaria da Agricultura, Irrigação e
Reforma Agrária (Seagri) divulgadas nesta terça-feira (5). O método ocorre
através de um avião e tem por objetivo aliviar os efeitos das secas, que causam
danos sociais e ambientais para mais da metade das cidades baianas. Do
total, duas ocorrências foram possibilitadas no fim da manhã desta terça. As
localidades até o momento beneficiadas são Prazeres, Alto Vermelho, Guaribas e
Todos os Santos. O Ministério da Integração Nacional afirma que 217 municípios
têm situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa
Civil, dos 417 existentes, e já liberou R$
15.789.724 milhões para obras de combate aos efeitos da seca na Bahia. A medida
foi negociada entre a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do
Estado (Seagri), com consenso do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Inema), em meio deste ano. A prestadora de serviços é a empresa
ModClima. Na ocasião, o responsável pela pasta da Seagri, Eduardo Salles,
afirmou ao G1 que a medida será
realizada em fase experimental, como "projeto piloto", ao custo de R$
200 mil, com objetivo de gerar "alento" a curto prazo para a
população desses locais. Se a técnica comprovar benefícios, há perspectiva de
ampliar o acordo com a empresa para atuação em outras regiões que formam o
semiário da Bahia. "Um avião entra nas nuvens em potencial e as pulveriza
com gotículas de água potável maiores que o vapor, o que faz elas incharem e a
água cair. Tudo é correto em termos ambientais, não tem produtos
químicos", explicou o secretário. A aplicação resulta em chuva de pequena
intensidade, mas que pode servir para umedecer o clima e o solo dessas
localidades. "Não vai encher barragem e sim dar alento, umidade ao solo, o
que é bom para a agropecuária e para o consumo humano. Não há expectativa de
ver a barragem subir, por exemplo", afirmou. O efeito da precipitação
seria maior, no entanto, se o teste fosse realizado até o mês de outubro,
quando a formação das nuvens é mais madura. Por isso, a possibilidade apontada
pela empresa ao governo é de 40% de sucesso. (G1)
Reprodução O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”. O ministério lança neste sábado (15), o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”. A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incent...
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