O Senado aprovou na
quarta-feira (9) projeto de lei que torna crime a exigência de
cheque-caução para atendimento de emergência em hospitais. De acordo
com o texto aprovado, o profissional que condicionar o atendimento à
apresentação do cheque, nota promissória ou outro tipo de garantia do paciente
responderá por crime de omissão de socorro. Se considerado culpado, poderá ser
preso, com pena de três meses a um ano, além de ter de pagar multa. Se a
negação ao atendimento implicar lesão grave, a pena poderá ser dobrada, e, se o
paciente morrer, triplicada. O governo federal passou a dar atenção
especial à recusa de atendimento em hospitais particulares desde a morte do
então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier
Paiva Ferreira, em 19 de janeiro deste ano. Após ter passado por dois
hospitais privados de Brasília, Duvanier acabou falecendo em um terceiro
estabelecimento particular. Segundo a família do ex-secretário, na ocasião, os
hospitais teriam exigido a entrega de um cheque-caução.
Reprodução O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”. O ministério lança neste sábado (15), o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”. A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incent...
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