O Senado aprovou na
quarta-feira (9) projeto de lei que torna crime a exigência de
cheque-caução para atendimento de emergência em hospitais. De acordo
com o texto aprovado, o profissional que condicionar o atendimento à
apresentação do cheque, nota promissória ou outro tipo de garantia do paciente
responderá por crime de omissão de socorro. Se considerado culpado, poderá ser
preso, com pena de três meses a um ano, além de ter de pagar multa. Se a
negação ao atendimento implicar lesão grave, a pena poderá ser dobrada, e, se o
paciente morrer, triplicada. O governo federal passou a dar atenção
especial à recusa de atendimento em hospitais particulares desde a morte do
então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier
Paiva Ferreira, em 19 de janeiro deste ano. Após ter passado por dois
hospitais privados de Brasília, Duvanier acabou falecendo em um terceiro
estabelecimento particular. Segundo a família do ex-secretário, na ocasião, os
hospitais teriam exigido a entrega de um cheque-caução.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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