Em reunião entre os
líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) ficou decidido que assuntos
religiosos não devem entrar na campanha eleitoral desde ano. A cúpula está
preocupada que as campanhas municipais sejam dominadas com temas religiosos
como o aborto que definiu o segundo turno das eleições de 2010. “A religião não
pode ir para o embate político, isso é muito ruim, muito perigoso. Não devemos
instigar a disputa religiosa em processo eleitoral”, disse o deputado Estadual
Edinho Silva. Nessa reunião com
líderes do PT eles discutiram sobre as recentes declarações do candidato
José Serra (PSDB) ao programa Amaury Jr., da Rede TV!, que garantiu
ser legítima a participação de religiosos durante o debate eleitoral. “Religião
é de foro íntimo e pessoal. Trazer uma questão tão pessoal, tão subjetiva, eu
penso que é um retrocesso democrático”, disse o deputado petista. Rui Falcão, presidente
nacional do PT também não quer que assuntos religiosos entrem nessa campanha, o
vereador Antonio Donato, coordenador da campanha de Fernando Haddad, candidato
do PT para a prefeitura de São Paulo também quer evitar temas ligados à
religião. “A campanha do PT vai
atingir a cidade, é isso que o cidadão quer discutir. Talvez o (ex) governador
Serra queira fugir de um assunto que é difícil defender, que é a gestão Kassab,
e busque outros temas”, disse ele alfinetando o candidato do PSDB que já fez
alianças com alguns líderes religiosos. (Gospel Prime)
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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