Em reunião entre os
líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) ficou decidido que assuntos
religiosos não devem entrar na campanha eleitoral desde ano. A cúpula está
preocupada que as campanhas municipais sejam dominadas com temas religiosos
como o aborto que definiu o segundo turno das eleições de 2010. “A religião não
pode ir para o embate político, isso é muito ruim, muito perigoso. Não devemos
instigar a disputa religiosa em processo eleitoral”, disse o deputado Estadual
Edinho Silva. Nessa reunião com
líderes do PT eles discutiram sobre as recentes declarações do candidato
José Serra (PSDB) ao programa Amaury Jr., da Rede TV!, que garantiu
ser legítima a participação de religiosos durante o debate eleitoral. “Religião
é de foro íntimo e pessoal. Trazer uma questão tão pessoal, tão subjetiva, eu
penso que é um retrocesso democrático”, disse o deputado petista. Rui Falcão, presidente
nacional do PT também não quer que assuntos religiosos entrem nessa campanha, o
vereador Antonio Donato, coordenador da campanha de Fernando Haddad, candidato
do PT para a prefeitura de São Paulo também quer evitar temas ligados à
religião. “A campanha do PT vai
atingir a cidade, é isso que o cidadão quer discutir. Talvez o (ex) governador
Serra queira fugir de um assunto que é difícil defender, que é a gestão Kassab,
e busque outros temas”, disse ele alfinetando o candidato do PSDB que já fez
alianças com alguns líderes religiosos. (Gospel Prime)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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