Baixos níveis de
testosterona nos homens pode aumentar o risco de desenvolver diabetes, afirma
um estudo da Universidade de Edimburgo. Os cientistas chegaram a essa conclusão
quando descobriram que níveis baixos de testosterona estão ligados a
resistência à insulina - principal sintoma do diabetes. A insulina é um
hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. Pesquisas anteriores
mostram que a testosterona alterada também aumenta o risco de obesidade, outro
fator de risco do diabetes. O hormônio masculino está presente em todo o corpo
e age sobre as células de gordura através de moléculas conhecidas como
receptores de andrógenos, que permitem que a testosterona ative genes ligados à
obesidade e ao diabetes. Os pesquisadores fizeram testes em camundongos nos
quais a função da testosterona no tecido adiposo foi alterada. Com isso, os
animais passaram a ter maior probabilidade de ter resistência à insulina,
independentemente do peso, comparados aos camundongos com níveis de
testosterona normais. As descobertas da Universidade de Edimburgo também ajudam
a explicar por que os homens mais velhos correm mais risco de desenvolver
diabetes, já que os níveis de testosterona caem à medida que envelhecem.
"Nós sabemos que homens com baixos níveis de testosterona estão mais
propensos a se tornarem obesos e de desenvolver diabetes. Esse estudo mostra
que baixos níveis de testosterona é um fator de risco para diabetes não
importando quanto uma pessoa pesa”.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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