Completando um mês de greve, representantes dos professores estaduais e do governo do Estado foram recebidos nesta quinta-feira (10) por Dom Murilo Krieger, arcebispo primaz do Brasil. Os encontros foram realizados separadamente. De acordo com Rui Oliveira, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o arcebispo ouviu a comissão no final da tarde e recebeu um documento que apresenta as reivindicações e a greve como o todo. Ao fim da reunião, Dom Murilo informou que dará uma resposta na segunda-feira (14). O encontro com o governo do Estado aconteceu pela manhã. Osvaldo Barreto, secretário da educação, afirmou que a administração sempre esteve aberto ao diálogo com os professores. “Por parte do governo, nunca houve quebra de diálogo. O sindicato sempre teve as portas abertas dentro da secretaria”. O secretario informou ainda que das 1.413 escolas da rede estadual, 600 já estão com as aulas ocorrendo normalmente. Além disso, ele comentou que o governo já paga acima do piso nacional para todos os professores e que um profissional com licenciatura plena, em regime de 40 horas semanais, ingressa no Magistério com remuneração de R$ 2.080,54.
Próximos passos do movimento grevista
Nesta sexta-feira (11), o coordenador-geral da APLB terá uma reunião às 11 horas no Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Pela tarde, Rui irá para sua segunda reunião desta vez com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). No sábado (12), será realizada uma manifestação às 10 horas em frente ao Shopping Iguatemi. Em seguida, no domingo (13), os professores realizarão uma panfletagem na área externa do Estádio de Pituaçu, durante a final do Campeonato Baiano no jogo entre Bahia e Vitória. A categoria só terá uma nova assembleia na próxima terça-feira (15) às 9 horas na Assembleia Legislativa. (Correio da Bahia)
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