A febre do MMA saiu da televisão e invadiu as academias. Antes chamada 'vale-tudo' e restrita a atletas, a modalidade de Anderson Silva - que virou até reality show na TV aberta - está cada vez mais ao alcance de qualquer um. Mas os alunos devem ficar atentos: a mistura de técnicas das mais variadas artes marciais (daí o nome MMA, do inglês Mixed Martial Arts) faz crescer o risco de lesões, já que os socos e chutes surgem de todos os lados, em pé ou no solo. Um dos problemas dos treinos nas academias é a falta de regulamentação sobre as artes marciais, que no Brasil são consideradas atividades artístico-culturais, e não esportivas. Na maior parte desses locais, os instrutores não são formados em educação física. Daí a importância de escolher bem o professor. 'A prática das lutas sem fiscalização mostra uma ausência de controle e indica um convite aos riscos', afirma Angelo Vargas, educador físico, advogado e consultor do Conselho Federal de Educação Física (Confef). 'Dessa forma, é difícil resguardar a integridade física dos praticantes, principalmente quando as artes marciais são feitas todas juntas, como no MMA.' Por outro lado, se bem realizado, o exercício é apontado por professores e preparadores físicos como um dos mais benéficos e completos para tonificar a musculatura, ganhar condicionamento físico e perder peso. 'Ainda não podemos falar que o MMA é uma prática esportiva segura para as pessoas comuns porque é um fenômeno recente', ressalva Jomar Souza, especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. 'Mas posso dizer que ele já é visto com ressalva por ser muito intenso e misturar vários golpes agressivos, direcionados ao praticante sem qualquer cuidado.' Para reduzir riscos, diz o especialista, o ideal é adaptar o treino dos exercícios e limitar a quantidade de golpes na luta, principalmente para evitar a região da cabeça. É preciso também cuidado na hora da queda e da luta no chão. (msn)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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