A febre do MMA saiu da televisão e invadiu as academias. Antes chamada 'vale-tudo' e restrita a atletas, a modalidade de Anderson Silva - que virou até reality show na TV aberta - está cada vez mais ao alcance de qualquer um. Mas os alunos devem ficar atentos: a mistura de técnicas das mais variadas artes marciais (daí o nome MMA, do inglês Mixed Martial Arts) faz crescer o risco de lesões, já que os socos e chutes surgem de todos os lados, em pé ou no solo. Um dos problemas dos treinos nas academias é a falta de regulamentação sobre as artes marciais, que no Brasil são consideradas atividades artístico-culturais, e não esportivas. Na maior parte desses locais, os instrutores não são formados em educação física. Daí a importância de escolher bem o professor. 'A prática das lutas sem fiscalização mostra uma ausência de controle e indica um convite aos riscos', afirma Angelo Vargas, educador físico, advogado e consultor do Conselho Federal de Educação Física (Confef). 'Dessa forma, é difícil resguardar a integridade física dos praticantes, principalmente quando as artes marciais são feitas todas juntas, como no MMA.' Por outro lado, se bem realizado, o exercício é apontado por professores e preparadores físicos como um dos mais benéficos e completos para tonificar a musculatura, ganhar condicionamento físico e perder peso. 'Ainda não podemos falar que o MMA é uma prática esportiva segura para as pessoas comuns porque é um fenômeno recente', ressalva Jomar Souza, especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. 'Mas posso dizer que ele já é visto com ressalva por ser muito intenso e misturar vários golpes agressivos, direcionados ao praticante sem qualquer cuidado.' Para reduzir riscos, diz o especialista, o ideal é adaptar o treino dos exercícios e limitar a quantidade de golpes na luta, principalmente para evitar a região da cabeça. É preciso também cuidado na hora da queda e da luta no chão. (msn)
Reprodução O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”. O ministério lança neste sábado (15), o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”. A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incent...
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