Após
denúncia da Procuradoria da República em Jequié, Roque Rocha Monteiro, o
ex-prefeito da cidade de Gongogi, foi condenado a oito anos e dez meses de
prisão. O gestor é acusado de estelionato qualificado contra o Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT), e deverá ter também como punição 533 dias-multa, no valor
equivalente a um salário mínimo. Além de Roque, Lavínia Silva Palafoz,
ex-diretora do setor pessoal, foi condenada por participação nas fraudes. Ela
recebeu pena de quatro anos e cinco meses de prisão e um pagamento de 533 dias
multa de um 30 avos do salário mínimo, por cada dia de multa. A sentença é
resultado de denúncia proposta pela Procuradoria da República em Jequié, que
investigou o caso e concluiu que, no ano de 1999, a ex-servidora, por ordem do
então prefeito, inseriu anotações falsas na carteira de trabalho de servidores
e prestadores de serviço da prefeitura, viabilizando a obtenção indevida de
seguro-desemprego por diversas pessoas. As informações falsas eram inseridas
nas carteiras de trabalho de pessoas que nunca trabalharam para o município,
fazendo constar que foram servidores do município de Gongogi, ou nas carteiras
de trabalho de funcionários ainda em atividade, nas quais era informado o
encerramento formal do vínculo de emprego, o que na prática não acontecia. Com
as informações, os participantes da fraude pleiteavam e recebiam pagamento de
seguro-desemprego indevido. Ao longo do ano, a fraude resultou em um prejuízo
de cerca de 108 mil reais ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os
réus poderão recorrer da sentença em liberdade. Com informações do Jequié Repórter.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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