A Prefeitura Municipal de Jequié
pode ter que suspender a seleção pública para provimento de vagas no
quadro municipal, sob o Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), e
anular todas as contratações realizadas sem concurso público, em desacordo com
as normas constitucionais. É o quer requer, em caráter liminar, o Ministério
Público estadual, em Ação Civil Pública ajuizada pelo promotor de Justiça
Marcos Santos Alves Peixoto, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié. A
seleção, cuja suspensão é requerida pelo MP, teve seu edital publicado no
Diário Oficial do Município de Jequié no dia 2 de abril, disponibilizando 228
vagas para diversos cargos que, segundo o promotor de Justiça, “deveriam ser
providos por concurso público de provas e títulos”, como advogado, assistente
social, enfermeiro, psicólogo e fonoaudiólogo. O Promotor pede na ação que o
Município de Jequié realize concursos públicos para o preenchimento dos cargos
ou empregos públicos que estejam vagos. Em
Inquérito Civil Público, o MP constatou que o Município de Jequié vem
descumprindo “de forma ostensiva” o dever constitucional de realizar concurso
público para a contratação de servidores, mantendo diversos trabalhadores em
situação irregular. Após expedir diversos ofícios, o MP recebeu da Prefeitura a
relação das pessoas que prestavam serviços na administração pública,
constatando para “grande surpresa” do promotor de Justiça que “boa parte do
pessoal é composta por contratados que exercem funções afetas a cargos
públicos, que deveriam ser preenchidas por concurso público”. Antes de ajuizar
a ação, o MP expediu recomendação administrativa em 28 setembro de 2011, com
adendo em 05 de outubro, para que o prefeito Luiz Amaral promovesse, num prazo
de 240 dias, a realização de concurso público. A
íntegra da ação está no site http://www.mp.ba.gov.br/. (Jequié Repórter)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários