Cientistas
japoneses conseguiram fazer com que fios de cabelo humanos nascessem nas costas
de um camundongo sem pelos. Além de ser uma esperança para o tratamento da
calvície, o resultado representa um avanço importante nas terapias com
células-tronco. Os pesquisadores criaram um folículo – parte da pele onde os
pelos nascem – a partir de células-tronco obtidas da pele de humanos adultos.
Depois, eles transplantaram estes folículos nas costas do camundongo,
conectando-os com as fibras nervosas e musculares do animal, e os pelos
nasceram normalmente. Como o novo folículo funciona perfeitamente, o “ciclo
capilar” é reestabelecido. Em outras palavras, mesmo se o cabelo cair por algum
motivo, um novo pelo nascerá no mesmo lugar. A criação de um folículo em
laboratório a partir de células-tronco já tinha sido feita antes. Dentes e
glândulas salivares também já foram produzidas com processos semelhantes de
bioengenharia. Contudo, o transplante com sucesso em ratos é inédito. O estudo
é, portanto, mais uma confirmação do potencial de aplicações que o tratamento
de células-tronco tem para a substituição de órgãos no corpo. A pesquisa
publicada nesta terça-feira (17) pela revista científica “Nature
Communications” foi liderada por Takashi Tsuji, da Universidade de Ciência de
Tóquio. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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