O contraventor Carlinhos Cachoeira chegou a Brasília por volta das 8h desta quarta-feira, depois de ter sido transferido durante a madrugada do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O bicheiro saiu pelos fundos do Aeroporto de Brasília, escoltado por policiais federais, não passando pelo desembarque doméstico. Cachoeira foi levado para exames no Instituto Médico Legal e, em seguida, conduzido até o Presídio da Papuda. Ele ficará em uma área reservada a presos federais, com outros 22 detentos. A transferência foi muito criticada por parlamentares ouvidos pelo Jornal do Brasil. O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), acatou o pedido da defesa de Carlinhos Cachoeira, pedindo a transferência do bicheiro. Segundo a decisão judicial, a detenção de Cachoeira em Mossoró é ilegal porque ele não cometeu nenhum crime hediondo e não representa perigo à sociedade. Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), a medida foi concedida como fruto de uma pressão feita pela quadrilha do contraventor: "A transferência do Cachoeira de Mossoró para Brasília é bem negativa. Não vejo razão em trazê-lo para cá. Temos a preocupação com o que ele pode vir a divulgar para intimidar os envolvidos na investigação. A transferência é altamente prejudicial para as investigações e para a CPI que está surgindo", denuncia o parlamentar. Outro político temeroso com a mudança do local onde Cachoeira espera julgamento é o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), um dos articuladores da CPMI que vai investigar as ramificações da quadrilha comandada pelo bicheiro: "Por ele ser muito ardiloso e utilizar de meios modernos para comunicação, claro que a proximidade dele é perigosa e pode facilitar suas articulações. A gente sabe porque os presídios federais são construídos longe dos grandes centros, é justamente para dificultar o trânsito de pessoas e reduzir a possibilidade de comunicação de criminosos", argumenta. O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) acredita que o Ministério Público Federal (MPF) deve recorrer da decisão: "Cadeia é cadeia em qualquer lugar. O juiz que analisou o caso é muito conceituado, mas acho seria prudente ter consultado a Polícia Federal (PF) e o MPF sobre isso. Acredito que eles vão recorrer", questiona. (Jornal do Brasil)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
Comentários