Um funcionário do Porto
Internacional do Malhado, em Ilhéus, filmou parte da tripulação do navio
cargueiro Celine C, do Reino Unido, praticando o que aparenta ser tortura
contra um dos três cidadãos de Gana que viajaram clandestinamente até o Brasil.
O navio partiu da Costa do Marfim com carga de cacau. A tortura ocorre enquanto
os ganeses aguardam procedimentos para serem deportados. O caso está sendo
investigado pela Polícia Federal. A carta de cacau é destinada aos parques de
moagem da Cargill, ADM e Barry Callebaut, em Ilhéus, e Delfi Cacau, em Itabuna,
segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores das indústrias moageiras, o
Sindicacau, Luiz Fernandes. Fernandes disse que solicitou apuração rigorosa das
denúncias de tortura e maus-tratos. O navio está atracada desde o dia 20 em
Ilhéus, mas somente na sexta, 23, a polícia foi comunicada da presença de
clandestinos africanos no navio. Confira o vídeo gravado na sexta, 23, no
Porto. (Pimenta)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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