Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a vereadora Tia Eron (PRB) apresentou uma versão municipal do Projeto de Lei Antibaixaria, de autoria da deputada estadual Luiza Maia (PT). A proposta pretende proibir o uso de recursos públicos na “contratação de artistas que, em suas músicas, danças ou coreografias desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres a situação de constrangimento”. Propositalmente ou não, o lançamento da versão acontece no momento em que questões femininas estão em destaque, por causa da data comemorativa, e pode reacender o debate inclusive com relação à aprovação da lei por parte da Assembleia Legislativa, já que ainda há resistência mesmo com toda a repercussão nacional. Ainda segundo o texto, "a proposição não se remete a censura prévia das bandas de pagode, aos compositores, nem as músicas ou as manifestações artísticas". O maior objetivo seria “erradicar composições musicais que ofendam as mulheres e que propagam o estereótipo de inferiorização”. (BN)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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