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A sardinha é nossa


Sardinha: a produção nacional não atende ao consumo 
Parece história de pescador: alimento barato e popular, a sardinha em lata sempre figurou entre os pescados de segunda categoria, mas recentemente entrou para a agenda do primeiro escalão do governo brasileiro. A ascensão começou em junho do ano passado, quando a tarifa de importação do produto foi elevada de 16% para 32%. A mudança atendeu a pedidos do Ministério da Agricultura e do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura, entidade que reúne representantes das empresas do setor.

Ambos viam na barreira uma estratégia para fortalecer a pesca e a industrialização do peixe nacional — representada por duas grandes companhias: a Coqueiro, do grupo gaúcho Camil, e a Gomes da Costa, da espanhola Calvo, donas de mais de 80% das vendas. Na época, o empresário mineiro José Eduardo Simão, ex-dono da Gomes da Costa, que acabara de lançar a marca Beira Mar, importando peixe enlatado da Tailândia, protestou.
Seu argumento era que a oferta de sardinha estava no limite e o país já dependia da importação. O Brasil pesca 60 000 toneladas por ano e enlata um total de 110 000 toneladas, contando com sardinha importada. O consumo, embalado pelo aumento da renda dos mais pobres, só cresce. No governo, ninguém quis ouvir. Neste ano, a sardinha voltou a frequentar as reuniões em Brasília, desta vez pelo motivo oposto. As indústrias nacionais pediram autorização para importar o peixe congelado, com alíquota de 2%. E levaram.
A justificativa: falta sardinha brasileira. Ainda assim, o produto enlatado continua pagando a tarifa máxima. “Importar sardinha em lata é uma ameaça aos empregos no Brasil”, diz Antônio Carlos Conquista, secretário de Infraestrutura e Fomento do Ministério da Pesca. O setor emprega pouco mais de 30 000 pessoas. Instalada nas rodas palacianas, a sardinha agora alimenta controvérsias diplomáticas. O Peru tentou negociar que sua anchoveta entrasse no Brasil com o nome de sardinha — mudança que poderia elevar a venda do produto peruano por aqui. O Brasil negou. (Fonte: Exame.com)

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