O Ministério da Saúde publicou nesta quarta-feira (21) o Manual de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down, um texto voltado aos funcionários do Sistema Único de Saúde (SUS), com orientações de como lidar com pacientes portadores da síndrome, desde o nascimento até a terceira idade. O manual ainda não é definitivo e está aberto para consulta pública. Durante um mês, poderão ser enviadas sugestões para aperfeiçoar o texto, que explica o que é a síndrome e como ela afeta a saúde dos pacientes. As contribuições devem ter fundamento científico. Ao fim deste período, o documento será lançado oficialmente. É a primeira vez que o Brasil estabelece diretrizes específicas para este grupo. O Ministério da Saúde escolheu esta data para publicar o documento porque 21 de março é o Dia Mundial da Síndrome de Down. A síndrome de Down é causada por uma alteração genética, e a mais comum deste tipo de condições, com uma média de 8 mil novos casos por ano no Brasil, segundo o Ministério. O núcleo das células têm um cromossomo a mais, o que é conhecido como “trissomia do 21”. A síndrome não é considerada uma doença, mas sim uma condição. Os portadores apresentam déficit intelectual e características físicas próprias, bem visíveis no rosto, que fica “achatado”. Além disso, eles são mais propensos a uma série de problemas de saúde em vários órgãos, o que justifica a atenção especial dos profissionais de saúde. A audição, a visão e os sistemas circulatório e digestivo estão entre os mais atingidos. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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