A Polícia Federal prendeu na madrugada desta sexta-feira (30), no aeroporto internacional Augusto Severo, em Parnamirim (RN), uma dona de casa de 20 anos e um operador de máquinas, 24, por tráfico de drogas. Com a dupla, a PF encontrou 2,1 kg de cocaína que eram trazidos pela mulher camuflados em uma barriga postiça. A prisão em flagrante aconteceu por volta das 2h30 quando policiais perceberam a atitude suspeita de uma mulher que chegou sozinha, apenas com bagagem de mão, e passou a falar no celular, conforme afirmações da PF. Minutos depois, ela foi seguida quando se deslocava até o estacionamento, onde um homem já a esperava em um táxi. Durante a abordagem policial, ambos ficaram nervosos e a mulher confessou que levava a droga na região da barriga. Eles foram levados à sede da Superintendência da PF e autuados. A mulher afirma que recebeu R$ 3.000 para trazer a droga de Campo Grande (MS), mas não deu mais informações sobre o esquema. Já o operador de máquinas declarou que “não sabia de nada” e que apenas foi dar uma carona a uma conhecida da família. Os suspeitos estão sob custódia da PF e devem ser transferidos hoje para o sistema prisional do Estado, onde permanecerão à disposição da Justiça. Esta foi a terceira apreensão de cocaína feita este ano no aeroporto Augusto Severo, segundo a polícia. Em todos os casos, os envolvidos eram brasileiros. (UOL)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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