Os funcionários da agência do Itaú, localizada na Avenida Manoel
Dias da Silva, paralisam as atividades nesta quarta-feira (21) em protesto
contra a demissão do gerente operacional João Paulo Marques Cavada. De
acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes,
ele foi dispensado cerca de um mês após ter sido sequestrado durante um assalto
à agência. "Os criminosos falavam que sabiam onde a família dele
estava e o obrigaram a abrir o cofre da agência. Após o crime, ele ficou em
estado de choque, mas mesmo assim foi demitido. O banco coloca o funcionário
como suspeito do crime", critica Fagundes. Os bancários de Feira de
Santana também protestaram em frente à agência do Itaú da cidade. Eles cobram
mais segurança nos bancos. O atendimento não foi suspenso. Munidos com
panfletos e faixas, os bancários conversavam com clientes e funcionários que
chegavam a agência, que não teve os serviços suspensos. “Queremos chamar a
atenção para o que vivenciamos no dia a dia sem segurança nos bancos. Não
estamos impedindo o acesso a agência, apenas conscientizando a população para o
problema”, explicou a presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de
Santana, Sandra Freitas. Ela destacou que a escolha pela agência do banco
Itaú foi por conta da demissão do gerente da rede em Salvador. O Itaú justificou
a demissão do funcionário através de nota enviada pela assessoria
imprensa. “O Itaú Unibanco esclarece que uma análise minuciosa mostrou que
orientações da instituição sobre ações preventivas, inerentes à função do
ex-colaborador, não foram adequadamente seguidas”, diz a nota, na íntegra. (A Tarde)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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