Municípios em todo o país podem solicitar,
desde sexta-feira (9), acesso ao sistema que permite cadastrar e monitorar
gestantes que vão receber o auxílio-deslocamento. O benefício, de até R$ 50,
serve para pagar o deslocamento tanto para a realização de consultas pré-natal
quanto para o parto. Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, 23 estados e 1.685
municípios iniciaram o processo de adesão. A expectativa é que cerca de 1
milhão de mulheres passem a receber o auxílio-deslocamento ainda este ano – 40%
do total de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A
orientação é que, na primeira consulta pré-natal, a gestante assine o
requerimento que autoriza o pagamento do benefício. O auxílio será pago em duas
parcelas de R$ 25. Para receber o valor integral, a mulher deverá fazer o requerimento
até a 16ª semana de gestação. Quem solicitar o benefício depois desse período
só terá direito a uma parcela. Até 2013, a meta do governo é que todas
as grávidas atendidas na rede pública – 2,4 milhões, no total – passem a
receber o benefício. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações previstas
no programa Rede Cegonha, lançado no ano passado com o objetivo de ampliar e
qualificar a assistência prestada a gestantes no SUS.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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